sexta-feira, 10 de junho de 2011

NA PONTA DA PENA DO CARCARÁ

AMOR SEM FIM
Marcos Jardim
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Quando fizemos nossa aliança
Destemido eu logo me despi,
O que era de ouro reparti,
Dei por fim as batalhas da vingança!

Me entreguei sem vestígios de pujança
Nos anelos de teu reino me perdi.
Ao morrer na verdade renasci
Aos teus braços me entreguei feito criança.

Juntos, pisamos o vinho da cumplicidade
Esculpimos em pedra o que era sombra:
Vastos castelos de quimeras ou de verdades.

Vivo a passear dia e noite entre o jardim
Sem temer as serpentes da penumbra
Pois provei em teu cálice o Amor sem fim.

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